sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Um certo dia, eu encontrei um passarinho no chão, com as asinhas machucadas. Eu o acolhi e cuidei dele e dei um nome para ele. Amor, era o nome. Quando eu o acolhi, ele estava fraquinho, mal conseguia cantar. Com o tempo, o amor foi ficando forte e começou a cantar e a querer voar. Como ele estava na gaiola, que eu havia comprado para ele, ele não conseguia voar. Eu esperei que ele ficasse forte o suficiente e então num belo dia de sol, eu resolvi solta-lo, porque eu sabia que o amor não havia nascido para ficar engaiolado.
Quando eu, finalmente, o libertei, ele voou para longe. Eu fiquei triste no começo, pois eu não o teria mais todos os dias, mas depois de um tempo, eu fiquei contente por ele, pois eu sabia que ele estava feliz, vivendo na natureza, voando alto e finalmente livre. De vez enquando, o amor pousa na minha janela e fica cantado. Embora eu não o veja mais com tanta frequencia, eu sei que ele nunca mais vai se esquecer de mim, assim como eu nunca vou esquecê-lo, pois amor de verdade, ninguém nunca esquece.


O paraíso é qualquer lugar aqui nesse mundo, desde que seja com você.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Eu sei que você sente uma dor enorme no peito. Coração despedaçado. Parece que a dor não vai passar nunca. Como dói. A pessoa amada já não te ama mais e o que restou foram momentos vividos, memórias, fotos e músicas que marcaram o seu trajeto junto com a pessoa. Mas, o caminho bifurcou, você foi para a direita e a outra pessoa foi para a esquerda. Não tem como voltar ao passado. Acabou. Então, Erga a sua cabeça, segue seu caminho, faz sua história. Amores vem e vão e embora você não consiga ver isso agora, tenha a certeza de que a tempestade passa e o sol sempre volta a brilhar.