sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Um certo dia, eu encontrei um passarinho no chão, com as asinhas machucadas. Eu o acolhi e cuidei dele e dei um nome para ele. Amor, era o nome. Quando eu o acolhi, ele estava fraquinho, mal conseguia cantar. Com o tempo, o amor foi ficando forte e começou a cantar e a querer voar. Como ele estava na gaiola, que eu havia comprado para ele, ele não conseguia voar. Eu esperei que ele ficasse forte o suficiente e então num belo dia de sol, eu resolvi solta-lo, porque eu sabia que o amor não havia nascido para ficar engaiolado.
Quando eu, finalmente, o libertei, ele voou para longe. Eu fiquei triste no começo, pois eu não o teria mais todos os dias, mas depois de um tempo, eu fiquei contente por ele, pois eu sabia que ele estava feliz, vivendo na natureza, voando alto e finalmente livre. De vez enquando, o amor pousa na minha janela e fica cantado. Embora eu não o veja mais com tanta frequencia, eu sei que ele nunca mais vai se esquecer de mim, assim como eu nunca vou esquecê-lo, pois amor de verdade, ninguém nunca esquece.

2 comentários:

  1. Kilindo!
    Um texto muito belo e ambíguo
    Gostei muito
    os textos e daqui também.. já estou seguindo.. espero que de uma passadinha lá no meu.. Beijinhos
    http://lacosderendasc.blogspot.com.br/

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  2. Estive a ver e ler algumas coisas, não li muito, porque espero voltar mais algumas vezes,mas deu para ver a sua dedicação e sempre a prendemos ao ler blogs como o seu. Se me der a honra de visitar e ler algumas coisas no Peregrino e servo ficarei radiante, e se desejar deixe um comentário. Abraço fraterno.António.

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